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Sitges 2003
36º Festival Internacional de Cinema de Catalunya

Sitges 2003 I - Introdução

II - Filmes
1. Horror Tradicional
2. Horror Série Z: Mondo Macabro
3. Uma Chamada do Japão
4. Hong Kong Ainda Existe
5. Coreia do Sul em Alta
6. Directo à Jugular, análise de Hugo Freire Gomes

III — Especiais
Dia da Coreia
Miike Takashi («Gozu»)
Asano Tadanobu («Zatoichi»)
Fórum: “Cinema Contemporâneo Japonês
Fórum: "Coreia, Cinema Explosivo"

IV - Palmarés

Abandon, All Tomorrow's Parties, Alucarda, Aragami, Battle Royale II (Requiem), Blood Brothers, Blue Spring, Bullet Ballet, Bright Future, Cámara Oscura, Dependencia Sexual, Doppelganger, Dragonhead, Gozu, Graveyard of Honour, Haute Tension, The Housemaid, Into the Mirror, Jigoku, Jism, The Locals, Memories of Murder, New Blood, A Tale of Two Sisters, The One-Armed Swordsman, One Missed Call, Ong Bak, The Park, Pistol Opera, Save the Green Planet, The Singing Detective, Sleeping Bride, So Close, Suicide Club, Swallowtail Butterfly, SWAT, The Tesseract, The Texas Chainsaw Massacre, Tokyo Godfathers, The Twins Effect, The Uninvited, Wrong Turn, Zatoichi
Texto/fotografia analógica: Luis Canau Texto adicional: Hugo Freire Gomes Fotografia digital: Pedro Oliveira



I — Preliminares

O Festival Internacional de Cinema da Catalunha de Sitges realizou-se este ano um mês mais tarde em relação ao ano passado, sobretudo para evitar uma época mais congestionada em termos de ocupação hoteleira (e também mais cara). Como consequência mais directa, tivemos as temperaturas menos agradáveis, que, de certa forma, contribuíam para uma maior concentração nas salas de cinema e para menos considerações com actividades turísticas.

A programação do festival manteve a boa qualidade geral, com as várias secções a reflectirem uma selecção criteriosa, ainda que não pudessem deixar de surgir algumas decepções ou inutilidades, que, felizmente, assumiram uma proporção negligenciável no cômputo geral das obras visionadas. Poderíamos perguntar-nos quais as probabilidades do único filme indiano presente no festival ser tão mau, mas tratou-se de uma excepção, não da regra. Em mais de 40 projecções a que tivemos oportunidade de assistir, houve uma mão cheia de grandes filmes e a maioria dos restantes não só não decepcionou como conseguiu manter-se acima da mediania.


Introdução

Como é nossa prática, vamos introduzir o texto com observações relacionadas com questões secundárias aos filmes em si, mas que não deixam ser relevantes. Na edição anterior do festival constatamos um grande cuidado com a projecção nas diversas salas do festival, registando apenas casos pontuais, com pequenas falhas, que são sempre difíceis (senão impossíveis) de evitar. Sendo certo que este ano visionamos mais do dobro das sessões, também presenciámos menor rigor no capítulo técnico, sobretudo a nível da focagem. Não estivemos em nenhuma sessão em que o foco esteve grosseiramente defeituoso, mas não foram muitas aquelas em que notamos o rigor, a perfeição, que permitia vislumbrar os poros da pele dos actores — algo frequente no ano passado. Por outro lado, problemas pontuais mais notórios foram prontamente corrigidos. Na sala do Casino Prado persistem algumas deficiências técnicas que, num par de projecções, consistiam na aparente impossibilidade de focar toda a extensão da imagem. Em «Pistol Opera», por exemplo, a parte inferior do enquadramento permanecia mal focada.

O público, desta vez, pareceu-nos excitado em demasia. Será do frio? Em algumas sessões no Prado ou no Teatro Retiro, parecíamos quase estar num concerto ao vivo ou num evento desportivo, com aplausos (demasiado) constantes ao longo dos filmes. Esse esfuziamento era suscitado por cenas gore, na maior parte dos casos, mas chegava a repetir-se pelas razões mais fúteis, esvaziando o próprio sentido do acto de aplaudir. «Suicide Club» não é certamente «Braindead», nem as suas cenas de violência constituem “entretenimento”; «One Missed Call», de Miike Takeshi, é um filme de horror atmosférico que se apreciaria melhor em silêncio. Os aplausos durante a queda de edifícios no início de «Battle Royale 2», associados a actos de terrorismo, são outro exemplo da atitude com que boa parte da audiência partia para a "apreciação" dos filmes.

A organização flúi bastante bem, para um evento desta escala. Algo que nos continua a parecer poder ser melhorado é o esquema de venda de bilhetes, para quem não tem acesso a um computador. A compra via Internet, através do site da TelEntrada, é extremamente prática: basta seleccionar as sessões, pagar com cartão de crédito e levantar os bilhetes num dos pontos de venda. Para os bilhetes comprados online normalmente não há filas. Para os bilhetes comprados in loco as coisas são mais complicadas. O sistema de venda é um pouco lento e só existiram dois locais para esse efeito; um junto ao Hotel Melià, sede do festival, e outro situado no edifício Mirador. (Para outras considerações genéricas sobre o festival, consulte a nossa análise de 2002.)

Nota: as subdivisões por capítulos não são 100% estanques, equivalendo, em alguns casos, ao tema principal. Poderão incluir-se referências a títulos não abrangidos pelo que é sugerido pelo título.


II — Filmes


1. Horror Tradicional

As cinematografias asiáticas estiveram mais uma vez em força em Sitges, não só em quantidade de títulos, como também em qualidade, algo que se reflectiu no palmarés. Para tal, contribuiu a retrospectiva de "novíssimo" cinema japonês e um dia dedicado ao cinema sul-coreano.

A secção competitiva Fantàstic apresentou alguns títulos num registo tradicional do horror e slasher dos anos 80. A necessidade de seleccionar títulos enquadrados por um género específico não pode evitar a inclusão de um número de filmes convencionais, com narrativas banais e sem trazerem nada de novo. Procurar ver mais filmes de horror, de ficção científica ou de outro género particular, acaba por ir contra o desejo de, pura e simplesmente, ver cinema de qualidade. Talvez seja também por essa razão que muitos filmes sul-coreanos, que teríamos dificuldade em associar a um "género", são tão bem sucedidos e o mesmo se pode dizer do cinema do japonês Miike Takashi, especialista em contornar as nossas expectativas.

Os maiores bocejos surgiram com a reciclagem de convenções de horror mais-que-vistas, em «Wrong Turn» (EUA), «The Park» (Hong Kong) e «Cámara Oscura» (de Espanha, a concorrer ao Mélies de Prata e apresentado na sessão de abertura). Todos nos trazem o usual grupinho de jovens-tipo a braços com, respectivamente, psicopatas deformados, fantasmas e criminosos. Por outro lado, a secção competitiva Fantàstic incluiu um par de títulos que nos chamavam, desde logo, a atenção: o francês «Haute Tension» surpreendeu pela positiva e o norte-americano «The Texas Chainsaw Massacre», remake do filme de Tobe Hooper, surpreendeu por não ser uma nulidade inconsequente, com jovens idiotas, vítimas tanto das suas hormonas como de uma serra eléctrica. Competiu a Hugo F. Gomes abordar incisivamente estes dois títulos [vd. Texto], pelo que me resta debruçar-me, desde já e brevemente, sobre os títulos que isolaria como as duas poias cinematográficas presentes no festival. O filme de Andrew Lau deixa-se para o capítulo dedicado às entradas de Hong Kong, que, já agora, inclui um filme indiano («Jism»), à falta de melhor local para o arrumar e que, por acaso, também merecia um “reconhecimento” similar.

Pau Freixas e o elenco de «Cámara Oscura», na apresentação do filme.
Silke, à procura de um voyeur.
«Cámara Oscura», de Pau Freixas, abriu o festival, precedido pela curta-metragem «El Tren de la Bruja». O arranque não foi o melhor, mas entende-se a razão da sua selecção: trata-se não só de um filme de género, mas também de um filme catalão. O próprio realizador assumiu que pretendia evocar estruturas clássicas do cinema americano, com personagens melhor definidas. Não me parece que tenha sido bem sucedido, porquanto ficam todos os defeitos do tal cinema pré-formatado produzido nos EUA, sem que se vislumbre originalidade ou valor acrescentado. As personagens — espanhóis que se encontram no Senegal para praticar mergulho — acabam por se encontrar em alto mar, dentro de um navio de carga, onde virão a presenciar alguns crimes. A partir daí, debatem se devem permanecer escondidos ou arriscar um contacto com a tripulação que não parece ser constituída por indivíduos sociáveis. O texto, já de si pouco elaborado, fraqueja ainda mais quando se tentam arranjar justificações para colocar as personagens a movimentarem-se no cenário. A execução é tão artificial que a criança senegalesa que acompanha o grupo não tem uma única linha de diálogo — passa o tempo todo a abanar a cabeça — apesar de supostamente entender o que lhe dizem. A presença de Silke («Tierra», «Tuno Negro» [vd. Fantasporto 2002]) deverá ser um chamariz para alguns espectadores, recompensados por uma cena gratuita de topless, anunciada por um mamilo promocional. Perdão, por uma foto promocional. A julgar pelos aplausos, a generalidade da audiência não concordará com a minha apreciação do filme.

Quanto a «Wrong Turn», se os pontos positivos se resumem ao trabalho de maquilhagem de Stan Winston, os negativos terão de ser resumidos por questões de espaço. Entra o típico grupo de jovens bonitos, permeado pela quota obrigatória de meninas de peitorais protuberantes, que gritam para se libertarem (bem podem gritar), em conformidade com as normas vigentes de discriminação positiva no cinema de horror. Encontram-se acidentalmente (um trocadilho tão subtil quanto o guião) com um senhor muito atrasado para uma reunião, à qual — já sabemos — não irá comparecer, pelo menos não com a pontualidade que as regras das boas maneiras exigem. Desamparados, no meio de uma zona florestal indistinta do interior dos EUA, vão ser atacados por uma família de carantonhas horríveis, que se dedica à caça dos campistas que passeiam indolentemente pelas imediações, para posterior transformação em bens comestíveis. E que falta de higiene, que desmazelo na arte culinária! Pois bem, os créditos iniciais apregoam, com recortes de jornal — método rápido e directo de introduzir temas e situar a acção — casos de mutações e deformações resultantes de cruzamentos entre parentes directos (in-breeding), pelo que seria de esperar que o sexo viesse a ter algum relevo no desenrolar da história, mas, afinal, nem sequer conseguimos entender se alguma das criaturas é do sexo feminino. Nada de sinais exteriores, nem mostras de sensibilidade (jardinagem, crochet, etc.), apenas o manejamento de ferramentas afiadas e grunhidos imperceptíveis e mal-humorados, como se o raio do clube favorito não ganhasse um jogo há meses.

Sessão de Abertura

Abertura
Abertura - Curtis Harrington
O Festival de Sitges foi inaugurado ao final da tarde de quinta-feira, 27 de Novembro, numa cerimónia que precedeu a projecção da curta «El Tren de la Bruja» e da longa «Cámara Oscura».

O director Ángel Sala afirmou que, apesar de se realizar um mês mais tarde, Sitges permanece o mesmo festival, com a mesma ambição, uma grande participação do público, boas relações com os media e os patrocinadores privados, que vão contribuindo para uma nova direcção e dimensão do festival. Destacou o crescimento em quantidade e qualidade e falou de um género fantástico, “jovem e moderno”, dirigido a todos os que mantém uma mente aberta a novas ideias. Segundo Sala, o “espírito transgressor” do povo catalão e de Sitges contribui para a boa receptividade de um festival preparado para debater as novas questões, emergentes nos tempos modernos, procurando sempre novas opções e recebendo e acolhendo filmes provenientes de todas as culturas.

Abertura - Sergi Lopez
Fotos: P.Oliveira
O actor Sergi Lopez recebeu a distinção anual da AISGE (Artistas e Intérpretes, Sociedade de Gestão Espanhola), pelas mãos da sua presidente, Mónica Randall, que disse que o grande conjunto de prémios recebidos por Lopez, ao longo da sua carreira, constituía uma honra para todos os actores espanhóis.

A cerimónia assinalou os 10 anos da Secção Anima't e atribuiu uma Maria (personagem de «Metropolis», de Fritz Lang e símbolo do festival) a Curtis Harrington, cuja obra esteve em retrospectiva este ano.

As projecções que se seguiram trouxeram duas estreias mundias. A curta-metragem «El Tren de la Bruja», que viria a ganhar o prémio principal na sua categoria, foi apresentada pelo realizador Koldo Serra. Pau Freixas introduziu «Cámara Oscura», com a presença, no palco, do respectivo elenco principal.


2. Horror Série Z: Mondo Macabro

OK, sexo, já que se falou nisso casualmente, a secção Mondo Macabro, inaugurada este ano, coincidindo com o lançamento da versão castelhana do livro homónimo de Pete Tombs (Titan Books, ISBN 1-85286-865-1), parecia oferecer um palco para a sexploitation (“pouca-vergonhice”, em português) e para o gore desenfreado ou para — pior! — uma mistura das duas coisas, através de uma mostra de filmes provenientes de territórios normalmente afastados do circuito comercial e das outras selecções temáticas do festival. Foram cinco os títulos listados [oficialmente; ver abaixo] e parece-me que evitei os mais marotos, muito provavelmente devido a um qualquer mecanismo inconsciente que me procura salvaguardar da exposição prolongada à imoralidade. No entanto, «The Killing of Satan» (1974), das Filipinas, não parecia oferecer muito dessas componentes, a julgar pelo texto de Tombs. «Zinda Laash» [«The Living Corpse»] (1967), apresentado numa cópia restaurada, anunciava-se divertido: um filme de horror paquistanês, com regressados da tumba e números musicais.

O livro de Tombs inspira a selecção, mas não funciona como referência exclusiva e necessária, uma vez que nas suas páginas não encontramos referências a «Zinda Laash» ou a «Hayno» [vd. capítulo dedicado à Coreia] e «The Locals», de Greg Page, a imiscuir-se na maratona Mondo Macabro (foi o filme-surpresa), é uma produção de 2003. Quanto a este último, de origem neo-zelandesa, o julgamento será necessariamente limitado por constrangimentos técnicos: seriam quatro e trinta ou cinco da manhã (mas quem é que olhava para o relógio?), era o terceiro filme da maratona e o sexto do dia cinematográfico (que, felizmente, só começou depois de almoço) e, por razões que desconhecemos, a projecção foi com base em fonte vídeo, com som mono, com a pista multicanal a atrapalhar-se para sair toda pela coluna mais próxima, no caso, pelo lado direito. Para quem é sensível a tais pormenores, é como se estivéssemos a ver um filme em casa, mas a levar com o som da TV do vizinho do lado. O filme acompanha dois jovens perdidos, à noite, numa zona rural, onde presenciam um comportamento bizarro por parte dos locais.

Alucarda
Alucarda
Alucarda: sangue, pactos com Satanás e marotice. (Por razões morais, não se ilustra a última componente.)
Antes do filme de Greg Page, foi projectado «Alucarna, la Hija de las Tinieblas» (1975), do mexicano Juan López Moctezuma (1932-1995). Aparentemente, o realizador tinha o salutar, mas talvez entediante, hábito de filmar versões em inglês e em espanhol para muitos dos seus filmes; a cópia projectada era falada em inglês, com legendas na película em castelhano. «Alucarda» não está muito distante dos ingredientes que mais acima são referidos, constituindo uma entrada no típico e popular género de “amantes lésbicas histéricas adoradoras de Satanás”, potenciando uma sucessão algo desvairada de tortura, surrealismo, nudez gratuita e histeria ensurdecedora. Uma pena a parte da histeria, pensarão os leitores, mas deve anotar-se que Moctezuma trabalhou com Alexandro Jodorowsky em dois filmes, incluindo o célebre «El Topo» (1971) e que «Alucarda» “inclui cenas de depravação ao estilo de Hieronymous Bosch, luxúria e angústia, situadas em cenários de castelos e mansões decrépitos, decadentes, quase orgânicos” (Pete Tombs, Mondo Macabro, pp. 145).

O termo “sexo” ainda a chamar a atenção para mais um título, agora dentro de um género de cinema mais “respeitável”, daquele candidato a passar por uma sala da Medeia (por acaso, foi comprado pela LNK), mas ainda na América do Sul: «Dependencia Sexual» é o filme seleccionado pela Bolívia para concorrer ao Melhor Filme em Língua Estrangeira nos Oscars deste ano. É também a primeira produção cinematográfica boliviana desde 1997 e veio gerar uma onda de entusiasmo e de esperança no renascimento de uma actividade adormecida num território com menos de 30 salas de cinema, para sete milhões de habitantes. O referido sentimento reflectiu-se nas bilheteiras locais, onde o filme de Rodrigo Bellott, vencedor do Prémio FIPRESCI no Festival de Locarno, liquidou «Terminator 3» e a sequela de «Charlie's Angels». O filme, apesar de tender a perder-se um pouco no seu conceito e na pretensa relevância do comentário social, é um ensaio válido sobre o modo como um grupo de adolescentes, provenientes de diferentes meios — e em dois países diferentes, Bolívia e EUA — encaram a descoberta ou a prática do sexo, adicionando-se mais algumas questões relacionadas com a homossexualidade e o racismo, que talvez não se interliguem da melhor maneira. O realismo documental é conseguido com a utilização de uma câmara digital, sem recurso a diálogos escritos. O ecrã divide-se em duas partes durante todo o filme, mas este expediente não revela particular utilidade durante boa parte da sua duração, com longas sequências em que vemos apenas um ecrã “quebrado” ao meio.

Continua em Uma Chamada do Japão

Homenagem a Francisco Ibáñez Serrador

Serrador e Segura
Foto: L.Canau
Um português que ouça o nome Francisco Ibáñez Serrador poderá não o reconhecer de imediato, ficando com a persistente sensação de que lhe soa a muito familiar. Quem tiver melhor memória, lembrar-se-á de uma bota aos saltos, ao lado do respectivo nome. Ibáñez Serrador é, de facto, o criador de vários concursos televisivos, incluindo o famoso “1, 2, 3” (“Un, dos, três, responda otra vez”), mas é também autor de obras de ficção para TV, como “Historias para no Dormir”, uma série que adaptou contos clássicas de terror e ficção científica, e realizador de um par de longas-metragens para cinema: «La Residencia» (1969) e «¿Quién Puede Matar a un Niño?» (1976)

O Festival de Sitges homenageou Ibáñez Serrador atribuindo-lhe o Prémio Especial Fantástico Espanhol, numa cerimónia que decorreu antes da projecção do filme «Una de Zombis», realizado por Miguel Ángel Lamata e produzido pelo carismático comediante Santiago Segura. Antes do realizador e do elenco serem chamados ao palco do Auditori, o homenageado recebeu a sua Maria das mãos de Segura, sob uma forte ovação.

Seguiu-se a projecção, mas condicionalismos do programa não nos permitiram ficar.

Una de Zombies
Foto: P.Oliveira

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Conferência de imprensa com Miike Takashi («Gozu»)
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Fórum: "O Cinema Japonês Contemporâneo", com Miike Takashi e Lida Joji
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